Postado Qui Jul 25, 2013 9:08 pm
O vento balançava as árvores sobre a pequena barraca azul, o barranco coberto de grama com algumas arvores seria o lugar perfeito para 'um domingo de piquenique', Hoje esses luxos já acabaram.
As chuvas dos dias anteriores deixaram a grama úmida, era mais ou menos cinco e meia da manhã, um homem, branco sentado numa pedra perto da descida ingrime ajeitava a bandana, essa bandana mantinha o cabelo 'dread' para trás na altura dos ombros vestido com um agasalho branco e uma calça jeans um ziper fez o movimento abrindo a barraca de lá, um sujeito moreno sai de lá, com uma camisa de manga longa preta do 'The Killers' e a letra da musica 'When you were Young' estampada nas costas, a calça jeans contrastava com com a blusa, e o tênis addidas lameado dava um ar esporte ao homem, logo que saiu falou com o outro sentado na pedra
Oi, David algum incidente? o outro virou-se e respondeu pegando um copo de alumínio na beira de uma pequena fogueira
Não nenhum, Café?
Agora não viu meu remédio? o moreno elevou os braços esticando-se
Olha na bolsa da Nike respondeu o outro se virando e olhando o horizonte, o moreno voltou a barraca mexeu um pouco na mochila e tirou um frasco com três comprimidos e uma garrafa pet com água abriu -a, lançou um comprimido a boca e tomou um pouco da água, guardou e saiu da barraca, foi até David e se sentou ao lado dele na pedra apreciando a paisagem
a vista da cidade do Rio de Janeiro, casas, prédios, lojas, ao fundo o Cristo Redentor contemplava a cidade deserta de vivos, o bondinho no pão de açúcar balançava com o vento no meio do seu percusso.
Eduardo olhava tudo, a ladeira ingrime descia até uma avenida que se estendia até onde a vista alcançava, alguns carros abandonados na beira da estrada outros no meio dela davam um aspecto aterrador a cidade.
David, finalmente falou -Vamos, precisamos de comida David e Eduardo levaram pouco mais de dez minutos para arrumar tudo que deviam, desarmaram a barraca e colocaram na bolsa de camping junto com algumas roupas, desceram devagar o pequeno morro, a cada passo a lama se desgrudava cada vez mais. Quando finalmente chegaram na encosta, onde a terra já havia deslizado, a lama misturada engolia um carro popular na rua, alguns papeis dançavam ao ritmo do vento, muitos carros no acostamento, uma minivan com o capô aberto estacionada no meio da avenida e lá no fim um viaduto, David mostrou um mercadinho, na esquina, um montinho de lama preso a porta e um Fiat Punto modelo quatro portas estacionado em frente, uma das portas de trás estava aberta o que sugeria que o passageiro saiu as pressas do veiculo.
Eduardo e David passavam na frente do carro Eduardo notou algo diferente dentro,no banco do motorista uma mancha de sangue seco grande o suficiente para se juntar a outra no banco do passageiro, Eduardo se dirigiu até o carro, e percebeu no banco de trás uma terceira mancha de sangue essa era pior, era praticamente um rastro, duas mãos formadas como se o dono delas tivesse sido puxado pelos pés, a marca seguia até a porta lateral do mercadinho.
David foi até ela, e com cuidado abriu-a, lá dentro, quatro prateleiras cada uma com uma placa pendurada no teto, no fundo um pequeno frigorifico e uma salinha de estoque, o rastro de sangue seguia por todo o recinto até a porta, quanto sangue aquele ser perdeu!?, David pensava em ser uma criança pelo tamanho das mãos, mas não dava pra identificar Edu abriu a bolsa o mercadinho já havia sido saqueado no minimo duas vezes, mas ainda tinha muito alimento sobrando, Eduardo colocou de tudo café,biscoitos variados, David já no final do mercadinho, o cheiro de carne podre tomava o local ele abriu uma geladeira tirou quatro garrafas de dois litros de água, estava em temperatura ambiente, a geladeira estava sem energia.
Edu se juntou a David que cobria o o nariz com o antebraço apontou para a salinha, Edu com a arma em punhos, uma pistola .38 e se preparou para abrir a porta, David se pôs ao seu lado armado com um machado de corte, usado por madeireiros.
David contava os segundos para que Eduardo abrisse a porta.
[Continua ou não?]
As chuvas dos dias anteriores deixaram a grama úmida, era mais ou menos cinco e meia da manhã, um homem, branco sentado numa pedra perto da descida ingrime ajeitava a bandana, essa bandana mantinha o cabelo 'dread' para trás na altura dos ombros vestido com um agasalho branco e uma calça jeans um ziper fez o movimento abrindo a barraca de lá, um sujeito moreno sai de lá, com uma camisa de manga longa preta do 'The Killers' e a letra da musica 'When you were Young' estampada nas costas, a calça jeans contrastava com com a blusa, e o tênis addidas lameado dava um ar esporte ao homem, logo que saiu falou com o outro sentado na pedra
Oi, David algum incidente? o outro virou-se e respondeu pegando um copo de alumínio na beira de uma pequena fogueira
Não nenhum, Café?
Agora não viu meu remédio? o moreno elevou os braços esticando-se
Olha na bolsa da Nike respondeu o outro se virando e olhando o horizonte, o moreno voltou a barraca mexeu um pouco na mochila e tirou um frasco com três comprimidos e uma garrafa pet com água abriu -a, lançou um comprimido a boca e tomou um pouco da água, guardou e saiu da barraca, foi até David e se sentou ao lado dele na pedra apreciando a paisagem
a vista da cidade do Rio de Janeiro, casas, prédios, lojas, ao fundo o Cristo Redentor contemplava a cidade deserta de vivos, o bondinho no pão de açúcar balançava com o vento no meio do seu percusso.
Eduardo olhava tudo, a ladeira ingrime descia até uma avenida que se estendia até onde a vista alcançava, alguns carros abandonados na beira da estrada outros no meio dela davam um aspecto aterrador a cidade.
David, finalmente falou -Vamos, precisamos de comida David e Eduardo levaram pouco mais de dez minutos para arrumar tudo que deviam, desarmaram a barraca e colocaram na bolsa de camping junto com algumas roupas, desceram devagar o pequeno morro, a cada passo a lama se desgrudava cada vez mais. Quando finalmente chegaram na encosta, onde a terra já havia deslizado, a lama misturada engolia um carro popular na rua, alguns papeis dançavam ao ritmo do vento, muitos carros no acostamento, uma minivan com o capô aberto estacionada no meio da avenida e lá no fim um viaduto, David mostrou um mercadinho, na esquina, um montinho de lama preso a porta e um Fiat Punto modelo quatro portas estacionado em frente, uma das portas de trás estava aberta o que sugeria que o passageiro saiu as pressas do veiculo.
Eduardo e David passavam na frente do carro Eduardo notou algo diferente dentro,no banco do motorista uma mancha de sangue seco grande o suficiente para se juntar a outra no banco do passageiro, Eduardo se dirigiu até o carro, e percebeu no banco de trás uma terceira mancha de sangue essa era pior, era praticamente um rastro, duas mãos formadas como se o dono delas tivesse sido puxado pelos pés, a marca seguia até a porta lateral do mercadinho.
David foi até ela, e com cuidado abriu-a, lá dentro, quatro prateleiras cada uma com uma placa pendurada no teto, no fundo um pequeno frigorifico e uma salinha de estoque, o rastro de sangue seguia por todo o recinto até a porta, quanto sangue aquele ser perdeu!?, David pensava em ser uma criança pelo tamanho das mãos, mas não dava pra identificar Edu abriu a bolsa o mercadinho já havia sido saqueado no minimo duas vezes, mas ainda tinha muito alimento sobrando, Eduardo colocou de tudo café,biscoitos variados, David já no final do mercadinho, o cheiro de carne podre tomava o local ele abriu uma geladeira tirou quatro garrafas de dois litros de água, estava em temperatura ambiente, a geladeira estava sem energia.
Edu se juntou a David que cobria o o nariz com o antebraço apontou para a salinha, Edu com a arma em punhos, uma pistola .38 e se preparou para abrir a porta, David se pôs ao seu lado armado com um machado de corte, usado por madeireiros.
David contava os segundos para que Eduardo abrisse a porta.
[Continua ou não?]